domingo, 26 de julho de 2009

Papel colorido

Por ora é isso ai, tentar começar do meio talvez. Partindo de um ponto específico ou ser totalmente aleatório e engajar-se em qualquer coisa que possa vir a motivar alguma alma que vague na internet, que por um grande acaso venha parar aqui, nesta página.
A cada palavra que vai saindo um motivo a mais para apertar o botãozinho vermelho, mas talvez valha a pena esperar uma possível conclusão.
O dinheiro, que belo pedaço de papel milagroso, o que seria de nós sem ele. Você pode ter o que quiser, comida, diversão, amor; sim amor! Ou o dinheiro não compra tudo?! Claro que compra, não sejamos hipócritas dinheiro trás tudo, nas suas mãos, quem não é feliz com muito papel colorido no bolso, quem tem esse privilégio tem tudo, é feliz de verdade.
Se tudo é movido pelo dinheiro, deve existir um mecanismo invisível que processa nossa felicidade, amor, fé enfim, tudo o que possa nos fazer feliz. Sua fé muitas vezes é media pelo tanto de dinheiro que você tem, isso também é aplicado as outras coisas. Então essa máquina examina seu bolso e disponibiliza o tanto de felicidade que você merece.

Na verdade não penso assim e espero nunca pensar desse jeito porco, dinheiro definitivamente não trás felicidade, sim aproxima as pessoas, mas quem quer ter esse tipo de pessoa por perto?! Elas te deixam feliz em pequenas doses, mas doses que te matam aos poucos, com toda a certeza do mundo eu seria mais feliz em um lugar isolado, no meio do mato um lugar pra andar de skate, tocar, internet umas frutas e legumes, vir até a cidade umas duas vezes por mês só para médico, vender algumas coisas e comprar comida. Ter uma seleta roda de amizades que me visitariam as vezes. Por tanto, dinheiro não trás felicidade.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Uma canção, várias mensagens

Segue duas musicas de uma banda que deveria servir de tutorial de vida para todas as pessoas.
Dead Fish - Modificar
E então veio 1985 e o sonho por liberdade voltou.
E por todas as ruas o povo gritava louco por Diretas já.
Já era hora se fez o tempo, aqueles tempos foram escuros demais.
Toda a esperança vinha das ruas e não havia como perder.
Mas desta vez fomos logrados
por um colégio eleitoral,
transição segura fria e lenta
para os que estavam no poder.
E nosso sonho por saúde e educação
se foi
largado pra depois.
E os militares que esperávamos que um dia iriam pagar
continuam no poder.
Então veio 88,
foi determinado agora sim poderíamos votar/escolher.
Mas um ano depois percebemos o quão estávamos enfraquecidos.
Corações e mentes agora guiados (ordenados) por uma tela de TV.
Nossa vontade já não existia pois agíamos como zumbis.
Pagamos caro pela ilusão,
o moderninho nos enganou.
E enquanto retia nossa poupança
roubava mais que os ladrões.
E nosso sonho por um dia sermos iguais
se foi,
foi deixado pra depois.
E os corruptos que esperávamos que um dia iriam pagar
acabavam de se eleger.
Quando vieram os anos 90
e o caos e o cinza tomou conta de tudo.
Salvadores de pátria agora não iriam mais ajudar.
Não há mais culpados nem inocentes, agora todos irão pagar.
Mas na guerra sublimada aleijados e analfabetos ainda tentam modificar.





Dead fish - Michel Ohgata
Foi avisado lá não era um bom lugar,
O príncipe ordenou não ser tão curioso, aquilo podia
matar.
Não precisava entender, o que chamam civilização.

Partiu com um sorriso na face
Sem dar ouvidos lá se foi.
Qualquer dia, qualquer lugar,
Precisava provar

Michel Ohgata vai pra cidade aprender
Vivenciar o belo ver o seu superior
Tratado como diferente se assustou
Raça forte
Passeou a morte.

A lei para os indesejáveis,
Louros ao vencedor.
Se arrependeu em estar ali, quis fugir
Um preço alto demais a pagar.
Não precisa mais do que já sabe.
Eles não confiam em ninguém
Não respeitam o sol,
Não agradecem, à lua.

Michel Ohgata deixa a cidade se entender.
Por que complicam tanto?Por que não deixam viver?
Não entendia a sorte não sabia o que era fé
Não se encaixava em um destino.

Quem precisa ensinar?
Quem precisa aprender?

domingo, 19 de julho de 2009

Conquistar

Aceitar
Resistir
Se humilhar
Aceitar
Resistir
Se humilhar
Aceitar
Resistir
Se humilhar
Aceitar
Resistir
Se humilhar
Aceitar
Resistir
Se humilhar
Aceitar
Resistir
Se humilhar
. . .

Para conquistar.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Regredindo

Como exemplificar algo que se torna uma meta de vida, um funcionamento corporal. Quase uma mistura de simbolismos e impulsos, uma metamorfose forçada pelos "mais fortes".
Odiar e não se importar com a opinião alheia é quase que o ápice do "Um" é o que há de melhor em ser individual, o que te salva de ser mais um dos normais. Sair de casa usando um sapato de cada cor, uma bermuda velha e sem camiseta, ir a um casamento vestido assim. É o orgasmo do egocentrismo, sentar a mesa de um restaurante "granfino" e soltar o maior dos arrotos sem se preocupar com o que as madames estão pensando ao te olhar com aquela cara de nojo, ah! Isso sim é um luxo.
Se sentir pequeno ao ouvir uma pessoa dizer quantas roupas de marca tem em seu guarda-roupas, querer gritar quando percebe o medo de uma pessoa em falar o que pensa, ou por ver o quão ela se importa com o que os outros vão pensar se ela fizer isso ou aquilo. Na verdade, ter medo de ser ou fazer o que deseja não é viver, é vegetar, pior que a própria morte. Talvez o verdadeiro desejo menos individualista seja se isolar, estar em algum lugar sem pudores, fé, leis ou algo que o oprima. Se deixar tudo o que te priva de um sonho for errado, então o que será certo? Enquanto a opinião, leis, pudores herdados e todas essas fraquezas importarem, enquanto a seguirmos (Com)isso. Sempre seremos fracos sem alma.

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