sexta-feira, 3 de julho de 2009

Regredindo

Como exemplificar algo que se torna uma meta de vida, um funcionamento corporal. Quase uma mistura de simbolismos e impulsos, uma metamorfose forçada pelos "mais fortes".
Odiar e não se importar com a opinião alheia é quase que o ápice do "Um" é o que há de melhor em ser individual, o que te salva de ser mais um dos normais. Sair de casa usando um sapato de cada cor, uma bermuda velha e sem camiseta, ir a um casamento vestido assim. É o orgasmo do egocentrismo, sentar a mesa de um restaurante "granfino" e soltar o maior dos arrotos sem se preocupar com o que as madames estão pensando ao te olhar com aquela cara de nojo, ah! Isso sim é um luxo.
Se sentir pequeno ao ouvir uma pessoa dizer quantas roupas de marca tem em seu guarda-roupas, querer gritar quando percebe o medo de uma pessoa em falar o que pensa, ou por ver o quão ela se importa com o que os outros vão pensar se ela fizer isso ou aquilo. Na verdade, ter medo de ser ou fazer o que deseja não é viver, é vegetar, pior que a própria morte. Talvez o verdadeiro desejo menos individualista seja se isolar, estar em algum lugar sem pudores, fé, leis ou algo que o oprima. Se deixar tudo o que te priva de um sonho for errado, então o que será certo? Enquanto a opinião, leis, pudores herdados e todas essas fraquezas importarem, enquanto a seguirmos (Com)isso. Sempre seremos fracos sem alma.

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