segunda-feira, 28 de julho de 2008

Ouvinte

Ver teu sorriso e não poder sorrir junto

Ver teu choro e não poder enxugar-lhe as lágrimas

Ver teus braços abertos e não poder te abraçar

Ver você feliz e saber que não participo dela

Tudo isso é um sofrimento muito atroz

E faz-me renegar meu deus

Por me manter tão longe de ti.

Aos Rebeldes Mortos

Revolucionário apaixonado

Revolução enamorada

Lentidão no processo cerebral

Falta de homens nas ruas

Sobra de serenatas nas janelas

Não existe revolução se há amor

Manter o sentimento. . .

Focar seu ideal.

terça-feira, 15 de julho de 2008

plágio

Dê-me sua mão posso lhe ajudar

Confie-me sua fragilidade, posso lhe ajudar.

Conte-me um segredo, posso lhe ajudar.

Peça-me algo, posso lhe ajudar.

Acordei e percebi, mas tu mentias.

Fui verdadeiro, mas tu mentias.

Mentiu o tempo todo, mas tu mentias.

Falhei contigo, mas tu mentias.

Eu me lembro, porque dói.

Eu me penitencio, porque dói.

Eu te amaldiçoou, porque dói.

Você continua a sorrir, porque dói.

Agora saia do quarto, não quer lhe bater.

Mude de face, não quero lhe bater.

Saia sem falar, não quero lhe bater.

Leia um livro curto, doerá, não quero lhe bater e nem posso lhe ajudar.

A andança dançante

Eu só quero caminhar.

Só quero ter dores de cabeça.

Caminhar e ter dores de cabeça, que sejam fortes.

Durem por toda a jornada, só a dor e a estrada.

Quero me esquecer das aparências.

Não podemos nos preocupar com esse visual tão decadente.

Com pele e couro futuramente comidos por vermes.

Quero me esquecer que lembrei de algo um dia.

Eles procuram uma intensidade, algo em que acreditar.

Fogem do real sem chegar a qualquer outro lugar.

Existe um parâmetro de busca entre todos.

É realmente algo assustador conquistado aos socos.

E a melhor coisa do mundo se torna ter dores de cabeça.

Apenas caminhar e ter dores imensas de cabeça.

Caminhar só por caminhar, ver as estações mudando.

Que seja eterna caminhada ao nada sem nada.






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