(...) Conhecemos vários tipos de movimentos, tanto coletivos como unilaterais, projetos, ações, atitudes, paciência e retração nas ações, solidariedade, egoísmo e muitas outras coisas essas que não são “sim e não” “bonito e feio” (Risos).
Portanto quando cogitamos um movimento coletivo estamos nos desprendendo de nossas mais intimas vontades para se preocupar com uma vontade partilhada por todos, a regra principal é “Dividir para conquistar” (Agora não sei de quem é a frase, Cesar, Napoleão, Cascão, Diabo...) fazer com que todos nesse coletivo tenham uma base para poder lutar e atingir a vitória! Mas vivemos uma verdade totalmente diferente, existe um separativismo nas classes do século XXI, todos são revolucionários, punks, zapatistas, irmãos, camaradas e muitos outros adjetivos para definir uma pessoa que na verdade é egoísta, não sabe e muito menos pode dividir o que tem, acha um absurdo cogitar, por exemplo, o racionamento de comida para que todos tenham no final, nesse exemplo imagine quantas famílias poderíamos alimentar só com o que é desperdiçado em um mês na maioria das casas!
Passamos por esse separativismo não só nos movimentos pseudo revolucionários, mas também em nossas casas, trabalhos e relações entre amigos, quem nunca teve um amigo que não ajuda em “vaquinhas” por dizer estar sem dinheiro, mas logo depois você percebe que era mentira, ou aquele cara que te pede cigarro o dia inteiro e quando menos se espera, surge um maço cheio do bolso dele! No trabalho sempre vemos que a pessoa mais velha nunca quer ensinar o mais novo e sim pisar nele, mesmo que vocês não estejam competindo, se torna uma competição gerando uma falta de camaradagem, onde um começa a sabotar o trabalho do outro, por fim vemos essa divisão brutal na cena musical que geralmente é envolvida e clássica desse movimento, um grupo querendo tocar mais, ser mais famoso que o outro, festivais em que as bandas precisam pagar para tocar, bom, a lista para esse problema é enorme assim como as outras também, mas os exemplos estão ai, a critica também como sempre esteve, mas também como sempre foi ignorada hoje não será diferente!
Precisamos conseguir eliminar isso do movimento ou esquecer de um dia ter um país justo, para que tudo seja igual para todos, que exista um diálogo verdadeiro e que principalmente nós possamos adquirir um pouco mais de cultura além do que impõem para nós nas televisões, escolas, etc.