Semelhante as folhas que tem uma época certa para cair, é o seu ser.
Que sempre se desfez em certo tempo, mas com a diferença que as folhas voltam a nascer, se renovam.
Sempre viveu sozinho, caiu sozinho, levantou sozinho, lutou sozinho, morreu em batalha, sozinho. Tem as costas calejadas, os joelhos esfolados de tantas vezes cair com eles no chão. Foi o guerreiro que sempre esteve de guarda alta, mas nem mesmo com o inimigo vindo a seu encontro conseguiu levantar a guarda, recebe o impacto e deita, sem nunca mais levantar, melhor, nunca mais levantar do mesmo jeito. Sempre faltando um pedaço. A cada tombo um membro ou órgão é deixado para trás.
O tempo passa, e quem era como as folhas, mas que deixava sempre algo para trás. O que sobrou agora?